MAIS PRODUÇÕES DE ALUNOS

O alfabeto que eu não gosto

Acusada ser, sem nenhum crime cometer.
Buzina na minha orelha de manhã:” Acorda que já é hora de ir estudar!”
Carne de coelho comer, sem nem mesmo perceber.
De dia estudar, sem ter tempo pra brincar.
Esquecer de um compromisso e depois sofrer com isso.
Ficar em casa no domingo e ver os outros saindo.
Grosseira ser e depois bronca receber.
Herança receber, mas só quando crescer.
Ir para a escola sem tomar Coca-Cola.
Jogar bola no gramado com o campo todo molhado.
Laranja querer chupar, e não saber descascar.
Mexer na casa da abelha, e ser ferroada na orelha.
Notas boas alcançar, e promoção não chegar.
Ouvir pessoas gritando quando estou descansando.
Pegar um ônibus lotado pra sair no feriado.
Querer usar o banheiro, e outro chegar primeiro.
Rapadura ter que comer, sem ter dentes pra roer.
Saber contar uma piada, e ninguém achar graça.
Tomar Coca gelada, e depois ficar resfriada.
Usar a roupa branquinha e manchar com canetinha.
Ver um filme na TV, sem pipoca pra comer.
Xingada ser, sem merecer.
Zangada ficar, e não poder reclamar.

Eloise de França Gonçalves – 4ª série - 2007 - EMEF. "Armelinda Espúrio da Silva"

O alfabeto que eu mais gosto

Amigas para brincar e prosear
Bananas para me alimentar
Cariciar a cabeça da minha mãe
Dedicação às tarefas de casa
Elegância todos os dias
Ficar feliz com a família reunida
Ganhar nota dez nas atividades escolares
Hora de passear
Ir aos fins de semana ao cinema
Jogar xadrez e ganhar
Mar para mergulhar
Nadar até cansar
Olhar as ruas antes de atravessar
Passear no bosque
Queijo derretido para comer com pão
Risada na hora certa
Saltar na cama - elástica
Ter bom comportamento em qualquer ambiente
União da família
Viver com paz e harmonia
Xereta, o meu refrigerante favorito
Zelar a Natureza.

Danielle Andrade de Godoy – 4ª série - EMEF. "Armelinda Espúrio da Silva" – 2007

O nosso Alfabeto

Armelinda é nossa escola preferida
Beleza que cada um tem dentro de si
Cuidar do meio ambiente
Diminuir as notas vermelhas
Estudar e aprender
Festejar as conquistas
Guardar na memória só os momentos bons
Harmonia entre os colegas
Ignorar fofocas
Jesus, nele acreditar
Ler bons livros e aumentar o conhecimento
Manter o respeito entre todas as pessoas
Não desistir dos sonhos
Ouvir o outro com atenção
Pensar antes de falar, para ninguém ofender
Querer fazer sempre o bem
Rejeitar o que é errado
Ser feliz
Tristeza, deixar pra lá
União infinita ao mundo desejar
Viver a cidadania
Xereta, só se for para ajudar
Zombar, não devemos nem na brincadeira.

Paulo Henrique da Silva – 4ª série - 2007

O alfabeto que eu mais gosto

Adorar a Deus em primeiro lugar
Bola para jogar no fim de semana
Coca-Cola e pipoca para assistir ao um bom filme
Damasco para comer
Escola todos os dias
Farofa com carne assada
Gatos bonitos em casa
Hortolândia , minha cidade querida
Índios respeitados
João de Barro, meu enfeite querido
Karina, menina que eu admiro
Liberdade para brincar
Macaco cada um no seu galho
Novidades observar
Organizar meu material escolar
Piscina todos os dias
Queijo na pizza
Ratos matar
Silent Hill para assistir
Torta de presunto
Uvas geladinhas
Vacas para tirar leite
Willian e outros amigos
Xícara de chocolate quente para tomar em noites frias
Yuri meu colega
Zzzzzz, dormir enroladinho no cobertor e sonhar...

Miquéias de Souza Cabral – 4ª série – 2007

Procura – se um presidente melhor

Procura-se um presidente melhor,
que não seja corrupto,
que não seja mentiroso.

Procura-se um presidente melhor,
que cumpra com a palavra,
que honre a honestidade.

Procura-se um presidente melhor,
que possa mudar
a nossa vida para melhor.

Heitor José – 4ª série C – 2007

Procuro

Procuro um emprego,
No qual famosa possa ser.
Viajar para o Japão
E Iok Them conhecer.

Procuro um emprego
Que muito duro não darei,
Trabalharei um dia,
E de férias já entrarei.

Procuro um emprego,
E de mim todos gostarão,
Até o senhor Lula
Me dará um abração.

Procuro um emprego
Que muito bem possam me pagar
E minha conta no banco
Possa cada vez mais aumentar.

Procuro um emprego
No qual eu possa ser patroa.
Tratarei bem a todos,
E meus funcionários
Me darão uma coroa.

Procuro um emprego
Que não me toma todas as horas do dia,
E possa completar os meus estudos
Para ser alguém na vida.

Se você souber de um emprego assim,
Me comunique sim,
Pois tenho filhos pra criar;
E a quantidade é de arrepiar.

Se você souber de um emprego assim,
Por favor no 3887 3930 ligue pra mim.
Tenha certeza,
Não vou lhe decepcionar.
Se com esse número não conseguir
Ligue pra o meu celular.
Se ele estiver desligado,
Por favor deixe recado,
Pois desse emprego eu preciso
Pra o meu sonho ser realizado.

Eloise de França Gonçalves – 4ª C - 2007

Procura-se um presidente diferente

Procura-se um presidente diferente,
Que seja inteligente,
Que seja honesto
E que cumpra as suas promessas.

Procura-se um presidente diferente,
Que seja bondoso,
Alegre
E respeitoso.

Procura-se um presidente diferente,
Que possa diminuir a criminalidade,
A violência
E a pobreza da população.

Procura-se um presidente diferente,
Que não esqueça de seu dever:
Arrumar o Brasil
Que ninguém possa por defeito.

Bianca E Orquiza – 4ª série – 2007

UM DIA DIFERENTE

Mais um belo texto, produzido em sala de aula, por uma aluna de 4ª série.

UM DIA DIFERENTE

Um dia, antes de ir à escola, eu estava estressada porque não achava meu uniforme, tênis, nem o prendedor de rabinho de cabelos. Então peguei a mochila e sai, pois não queria chegar atrasada
Como a escola é perto da minha casa, eu sempre vou de a pé. Nesse dia, andando como de costume, de repente, avistei no chão uma coisa brilhando, acesa. Cheguei perto e a peguei. Na hora eu reconheci o que era: uma varinha mágica, aquela que aparece em conto de fada. Só que eu pensei: “varinhas mágicas não existem”. Mas como estava muito calor, desejei um sorvete de morango, e na hora, apareceu um em minhas mãos. Fiquei assustada, mas ao mesmo tempo feliz.
Entusiasmada com a varinha mágica desejei meu tênis, uniforme, o prendedor de rabinho de cabelos e até um carro para não precisar mais ir de a pé à escola. Inacreditável, meu desejo foi realizado. Depois, contente, guardei-a na mochila.
Quando cheguei na escola entrei na sala e a professora já avisou:
- Hoje pessoal, temos prova de Matemática e de Geografia. Na primeira, frações; na segunda, relevo.
Eu pensei: “Xi! Não estudei. Tenho chances de tirar zero." Então lembrei da varinha. E sem que ninguém percebesse, abri a mochila, peguei nela e desejei que eu acertasse todas as respostas. E deu certo.
Depois, na hora do recreio, desejei um “banquete”: chocolate, pirulito, refrigerante, salgados e muito mais.
De volta à sala de aula fiz umas continhas e problemas fáceis, e logo chegou a hora de ir embora.
Cheguei em casa e pensei em contar a novidade à minha mãe. Mas eu tinha certeza que ela iria falar: “Não. Isso não é seu. Tem que devolver no lugar que você encontrou”. Então guardei isso para mim, e fui para meu quarto guardar o material escolar e trocar de roupa. Nesse momento, desejei que meu quarto fosse de princesa, que eu tivesse muito dinheiro e, quando eu cresse, tivesse o carro dos meus sonhos.
Os dias se passaram e realizei mais e mais desejos. Mas achei que a minha vida estava muito sem graça, a varinha realizando tudo para mim e, desse jeito, eu não estaria desenvolvendo minha inteligência. Então resolvi abrir mão desse objeto de magia, e fiquei pensando: “A quem pertence essa varinha? Será que é da Clara Luz? Será que é da Sininho? Ou será que é da fada madrinha do Pinóquio?
Tomei a decisão de devolver a varinha onde eu achei. Só que pensei: “E se essa varinha for parar em mãos erradas?” Então tive a idéia de fazer com que ela voltasse para o lugar de onde veio. Se ela realizava tudo, qualquer desejo, desejei que voltasse para as mãos da verdadeira dona. E foi o que aconteceu.
Sem a varinha mágica a vida continuou normal, só que mais legal porque era eu mesma que realizava, com esforço próprio, os meus sonhos. Quanto aos deveres escolares (provas, lições), sou eu que devo fazer. E assim, "grande" serei!

Izabella Araujo Cangussu - 4ª série C - EMEF. "Armelinda Espúrio da Silva - 2009