sábado, 18 de julho de 2009

Projeto Reciclagem


Projeto Reciclagem

EMEF. “Armelinda Espúrio da Silva”

Professora: Gildete dos Santos

Turma atendida: 4ª séries

Duração: tempo indeterminado

Produto final: Exposição dos trabalhos e oficinas para os pais


Justificativa

Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é o lixo. O homem colocando o lixo para o lixeiro, ou jogando -o em terrenos baldios, resolve o seu problema individual não se dando conta que as áreas de depósito de lixo das cidades estão cada vez mais escassas e que o lixo jogado nos terrenos baldios favorece o desenvolvimento de insetos e ratos transmissores de doenças.
Entende-se que quanto mais desenvolvido é um povo, menos lixo ele deve produzir. Cuidar do lixo nosso de cada dia deve ser um dever, uma obrigação de cidadão consciente. A iniciativa de cada um, revendo hábitos de desperdício e até de desrespeito ecológico, tem uma importância fundamental para assegurarmos uma convivência saudável com o patrimônio ambiental.
E é trabalhando com as crianças e jovens, que podemos sensibilizar a todos, conscientizando-os, envolvendo-os na dinâmica da defesa e preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações.


Objetivos:



  • Preservar o ambiente em que vivemos
  • Contribuir para a limpeza da casa, escola e cidade
  • Estabelecer diferença entre separar e reciclar o lixo
  • Identificar a composição do lixo
  • Descobrir maneiras de reaproveitar o papel
  • Aproveitar materiais de sucata para criar novos objetos
  • Reconhecer a importância do saneamento básico
  • Identificação das doenças e problemas causados pelo lixo
  • Desenvolver a criatividade e a imaginação

Áreas envolvidas:

Língua Portuguesa
Matemática
História
Geografia
Artes
Temas transversais:
Meio ambiente
Cidadania
Ética

Recursos materiais

Textos diversos (informativos, literários)
Jornais
Revistas
Sucata
Internet
Vídeo

Desenvolvimento:

Leitura de texto informativos sobre o tema
Produção de textos: poesia, apólogo, história em quadrinhos.
Atividades de compreensão de texto.
Pesquisas: doenças originárias das áreas de lixões.
Paródias.
Montagem de mural com as dicas de materiais recicláveis e não recicláveis.
Leitura de livros de literatura sobre o tema.
Atividades matemáticas: levantamentos de dados, tabelas, gráficos, porcentagem, receitas.
Montagem de livrinho com os materiais não recicláveis.
Construção de jogos ( varetas, trilhas, cartas ).
Construção de brinquedos com sucata (carrinhos, robôs. bonecas, pião, casinhas, animais, etc.).
Confecção de mamulengos, fantoches com sucata.
Confecção de lixeiras de acordo com as cores.
Receitas alternativas.
Teatro com fantoche confeccionados pelos alunos.
Montagem de livrinho com receitas feitas de aproveitamento de cascas, talos e sementes.
Visita ao aterro sanitário.
Exposição dos trabalhos.
Oficina para os pais.


Leitura

CONSUMIR COM SABEDORIA PRIVILEGIA A QUALIDADE DE VIDA ( Jornal Estado de Minas).
A Embalagem e o Ambiente (Patrocínio TETRA PAK LTDA – 1998).
A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA (Ruth de Gouvêa Duarte).
CIRANDA DO MEIO AMBIRNTE – v.I.
Projeto Phoenix – Pesquisa de Resíduo Sólidos em Campinas .
O PNEU CHORÃO (Sandra Aymone).
As Latinhas Também Amam (Julieta de Godoy Ladeira).
Crônicas em Lostempos.
PÁSSARO VERMELHO (Milton Nascimento e Fernando Brant).
Carta de Pero Vaz de Caminha (Revista Bradesco (Edição Especial – Abril/2000).
MANIFESTO VERDE ( Inácio de Loyola Brandão).

Video
Ilha das Flores
Chua-chua


Compreensão

O que é lixo?
Lixo é todo e qualquer resíduo sólido resultante das atividades humanas.
O que é coleta seletiva?
Coleta seletiva é o nome que se dá ao processo de separação e recolhimento dos resíduos para serem reciclados e reaproveitados na indústria.
O que é reciclagem?
É um processo de separação e transformação de materiais descartáveis para serem reutilizados. É fazer com que o material volte a ser o que era antes, ou transformá-lo em um novo produto. Por exemplo, uma garrafa de vidro pode voltar a ser uma garrafa ou um vidro para janete.
Todo lixo pode ser reciclado?
Nem todo lixo pode ser reciclado. Os recicláveis são classificados como: papel, vidro, plástico. Metal ou material orgânico.
Por que reciclar?
A reciclagem trata o lixo como matéria – prima a ser reaproveitada para fazer novos produtos e traz vários benefícios para a população:
Reduz a poluição do solo, da água e do ar.
Prolonga a vida útil do aterro sanitário.
Diminui o desperdício.
Evita o desmatamento.
Proporciona a economia de recursos naturais renováveis.
Reduz o consumo de energia.
Melhora a limpeza da cidade.
Melhora a qualidade de vida das pessoas.
Gera trabalho.
Fortalece o surgimento de organizações comunitárias.
Diminui a proliferação de doenças e contaminação de alimentos.
Desonerar a Prefeitura dos serviços de coleta, transporte, destinação final e desobstrução de galerias, rios, e canais, pela diminuição da quantidade de lixo a ser manuseado pelos garis.
Contribui para a renda familiar. Graças ao artesanato do lixo: móveis, vassouras, vestuário, etc. pais sustentam sua família.
Contribue para a formação de uma consciência ecológica entre os cidadãos direta e indiretamente envolvidos nas atividades.
Serve de (bom) exemplo para outras comunidades, do país e do exterior.


Cuidados com o lixo

Não coloque produtos químicos, tóxicos ou inflamáveis no lixo.
Embrulhe em papel os cascos de vidro, agulhas ou outro material cortante.
A queima do lixo provoca poluição do ar, riscos de incêndio e faz mal à saúde.
Mantenha os lotes vagos limpos e com vegetação bem rasteira.
Não varra o lixo das casas e do comércio para a beira da calçada.
Não jogue lixo no chão. Utilize as lixeiras.

Separando o lixo

De acordo com a resolução nº 275, de 25 de abril de 2001, Art. 1°, ( CONAMA) os códigos de cores para so diferentes tipos de resíduos, são:

Papel – Azul
Plástico – Vermelho
Vidro – Verde
Madeira - Preto
Metal – Amarelo
Resíduos perigosos - Laranja
Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde - Branco
Resíduos radioativos - Roxo
Resíduos órgânicos - Marrom
Resíduos geral não reciclável ou misturados, ou contaminado não pássivel de separação - Cinza

Reconhecer os materiais recicláveis e não recicláveis

Diversos produtos trazem o símbolo da reciclagem em suas embalagens.
Materiais não recicláveis mais conhecidos são:
Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, embalagens metalizados (biscoitos e salgadinhos), parafinados ou plastificados.
Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, combustíveis, aerossóis, verniz, solventes químicos, inseticidas e pilhas.
Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espumas, tecidos de computador, acrílicos.
Vidro não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas, vidros especiais (tampa de forno e microondas), tubo de TV, pirex, óculos.


Classificação do lixo


O lixo classifica-se em:
Domiciliar (resultante das atividades residenciais).
Comercial (resultante das atividades comerciais).
Hospitalar (resultante das atividades médicas e veterinárias).
Industrial (resultante das atividades industriais).
Público (resultante da varrição dos espaços públicos).
Espacial (Resíduos volumosos, tóxicos e da construção civil).


Tempo médio de decomposição do "lixo"


Você sabe quanto tempo alguns materiais que jogamos fora demoram para se decompor na natureza?

Vamos montar um mural mostrando o tempo médio de decomposição do "lixo". Para ilustrá-lo, vamos usar desenhos, recortes ou material concreto.


Lata de alumínio: 100 a 300 anos
Cigarro: 1 a 2 anos
Garrafa de vidro: tempo indeterminado
Papel:1 a 4 semanas
Meias de lã: 1 ano
Chiclete: 5 anos
Lata de conservas :
100 anos
Tecidos de algodão: 1 a 5 meses
Madeira pintada: 13 anos
Pneus :tempo indeterminado
Plásticos: 450 anos.
Corda:3 a 4 meses


Sugestões de jogos e brinquedos criados a partir da sucata

Boneco de lata

Materiais
seis latinhas de Tarantella (para o corpo);
uma lata de goiabada ou marmelada (para a cabeça);
duas tampas de garrafa de cerveja (para os olhos);
uma tampa de vidro de perfume no formato arredondado (para o nariz);
fios de telefone ou pedaço de mangueira de chuveiro ou jardim (para braços e pernas);
duas tampas de frasco de shampoo (para os sapatos do boneco);
duas tampas de frasco do produto Veja (para as mãos );
dois botões iguais ou tinta plástica (para a pupila do olho);
tinta guache misturada com cola para a íris do olho;
tinta para artesanato ou parede, nas cores desejadas (para as partes que representam a roupa do boneco);
pincel;
cola quente / cola branca;
fios de lã ou de corda (para os cabelos);
tesoura;
pedaço de papel ou tinta, na cor vermelha, para a boca;
pedaços de arame ou de barbante (para prender as partes do boneco).
Procedimentos
Pintar as latinhas nas cores desejadas, lembrando que três são para a parte que representa a camisa, três para a calça e uma para o rosto.
Furar a lata do rosto e, pelo orifício, passar o pedaço de arame ou barbante, deixando um pedaço, de mais ou menos 20 cm acima da cabeça e fazer um nó, e mais ou menos 15 cm abaixo dela, formando o pescoço.
Colar os olhos, nariz e boca, cada pintados nas cores apropriadas.
Para formar o tronco, deve-se colar duas latinhas na posição vertical. Cada lata deve estar pintada em cores diferentes.
Colar as tampinhas que representam as mãos e os sapatos nos pedaços de fio de telefono ou outro material que o substitui.
Colar os braços por dentro de cada latinha que representa as mangas da camisa.
Colar as pernas por dentro das latinhas que representa as calças.
Colar com cola quente os fios de corda ou lã, formando os cabelos.
Estar pronto o boneco de lata!

Observação:
Com esse boneco também pode-se trabalhar em Ciências as partes do corpo humano.

Varetas ecológicas

Material
50 ou 60 palitos de churrasco (também pode ser substituído por canudinhos do frasco Veja).
Frases relacionadas ao tema em questão em número igual ao das varetas (umas com atitudes ecológicas positivas e outras negativas).
Cola, tesoura.
Durex incolor.

Procedimento:
Em grupo de três ou quatro elementos escrever frases que indicam atitudes ecológicas positivas e negativas em folhas de sulfite.
Recortar as tirinhas com as frases e colar nas varetas.
Encapar as varetas com o durex. Também pode plastificar usando a cola Tenaz, e deixar secar.

Regras do jogo
1 – Poderão participar desse jogo 2 a 4 jogadores.
2 – Tirar par ou ímpar para saber quem inicia o jogo.
3 – Segurar as varetas juntas, na posição vertical e soltá – las.
4 – Cada jogador, na sua vez, pega uma vareta pela parte fina com a ponta dos dedos. Não tem problema se as outras varetas se mexerem. Nesse jogo o que vale é as frases ecol ogicamente corretas.
5 – Não pode ler o que está escrito na vareta antes de tirá-la.
6 – Cada vareta com atitude correta vale 10 pontos.
7 – Quem pegar a vareta que contém atitude incorreta paga 10 pontos ao adversário da direita.
8 – Quem conseguir pegar de forma consecutiva 10 varetas com atitudes corretas dobrará os pontos obtidos.
9 – Quem perder todas as varetas com atitudes corretas, sai do jogo.
10 – Será o vencedor aquele que ao final do jogo tenha o maior número de pontos.


Trilha ecológica

Material
1 pedaço de papelão ( para a trilha ).
Papel cartão (para colocar os resultados das operações).
Pincel, tintas: amarelo, azul, laranja, preto, vermelho, verde.
Gravuras ou frases com ações ecologicamente corretas.
Gravuras ou frases com ações ecologicamente incorretas.
Cola, tesoura e pincel atômico.
Tampinhas de detergentes (serão os marcadores).
Caixas de leite (para as lixeiras).
1 dado (para iniciar o jogo).

Procedimento
Pintar o quadrado de papelão, e quando estiver seco, com o pincel atômico traçar a trilha. Em seguida escrever em vários espaços uma operação, sem colocar os resultados. Nos outros espaços colar ou escrever ações ecologicamente corretas e incorretas.
Recortar o papel cartão em retângulos pequenos, e dentro de cada um escrever os resultados das operações contidas na trilha.
Recortar as caixas de leite na altura de 6 dedos e pintar nas cores indicadas para a coleta seletiva do lixo.
Plastificar a trilha e as fichas com respostas.

Como jogar
Poderão participar desse jogo 2 a 4 jogadores.
Jogar o dado para ver quem começa. Inicia o jogo quele que obtiver o maior número no dado.
Cada jogador anda o número de casas de acordo com o número tirado no dado. Marca a casa que caiu com o marcador e resolve a operação apresentada e pega a ficha com o resultado. Se acertar coloca a ficha na sua lixeira. Se errar, fica uma vez sem jogar.
Se o jogador cair na casa que tem uma ação considerada errada, ele deverá falar o antônimo da frase.
Se o jogador cair em uma casa com ação correta, avança duas casas.
Ganha o jogo aquele que tiver mais ficha na sua lixeira.


Receita culinária

Casca de melancia refogada

Ingredientes
Cascas de melancia.
Cebola.
Salsinha.
Óleo.
Pitada de sal.

Procedimento
Raspar e lavar a casca da melancia. Em seguida picar em quadradinhos.
Refogar a cebola e o picadinho da casca da melancia no óleo quente numa panela de pressão. Tampar a panela e abaixar o fogo. Deixar em fogo baixo por 8 a 10 minutos, chaqualhando a penela algumas vezes.
Destampar a panela e acrescentar a salsinha picada. Mexer levemente com a colher de pau, tampar e desligar o fogo.
Estar pronto para servir.


Receita Mata baratas

100 gramas de ácido bórico
1 xícara de (café) de de leite
1 xícara (café) de açúcar
1 ovo
Farinha de trigo até o ponto de biscoito
Procedimentos
Faça bolinhas e distribua dentro dos armários, debaixo da pia, fogão.

Sabão líquido para louça

2 litros de água
1 sabão caseiro ralado
1 colher de óleo de Rícino
1 colher de açúcar
Ferver todos os ingredientes até dissolver e engarrafar.
No lugar da naftalina
A naftalina afeta a o fígado e os rins. Ut5ilize sachês com flores dr lavanda em seu lugar.
Receita de inseticida natural
Para eliminar os pulgões use um inseticida natural feito com as cascas de cebola.

Procedimentos
Deixe de molho cascas de cebola em um litro de água, por um dia. Depois use esse líquido para pulverizar as plantas. As cascas podem ir para a compostagem.


Sabão em barra caseiro - 1

Ingredientes e preparo2 kg de soda cáustica Yara (ou outra marca) –2 litros óleo (usado);2 litros de água quente;Pinho sol (metade do pequeno).

Preparo:Coloque a soda e despeje a água quente, vá mexendo até dissolver a soda; coloque o óleo, mexa bastante (muito), pode descansar um pouco (se quiser) e, por último, coloque o pinho sol.Deixar em ponto de gelatina. Daí, despeje numa caixa de papelão forrada com um plástico firme, grosso, levantando-o até as bordas da caixa, prendendo-o com prendedor de roupas.Depois que firmar a consistência, corte as barras de sabão no mesmo dia.Dica: A altura do sabão, dentro da caixa de papelão é em torno de 5 a 6 cm.


Sabão em barra caseiro - 2

Ingredientes:1/2 kg de soda cáustica1 litro de água;3 litros de óleo de cozinha (usado e já saturado em frituras);2 litros de álcool (de posto de gasolina).

Preparo:Ferva 1 litro de água.Simultaneamente, esquente bem 3 litros de óleo.Coloque a soda cáustica na água fervendo, dentro de um balde de plástico e, imediatamente,Retire o óleo do fogo e despeje por cima.Em seguida coloque o álcool.Mexa (com um pedaço de pau) durante 15 minutos.Despeje numa caixa de papelão forrada com sacolas de plástico, vire as borda delas um pouco para cima.

Observação: A altura do sabão, dentro da caixa de papelão é em torno de 5 a 6 cm. Dica: Fazendo o sabão na lua nova, ele ficará melhor.


Sabão em barra caseiro - 3

Ingredientes e Preparo:4 litros de óleo –1 kg de soda caustica diluída em:1 litro de água fervendo (Obs: Fora do fogo).

Preparo:Misturar e bater todos os ingredientes até o ponto.Colocar dentro de caixa de papelão, em altura de uns 5 cm.Dica: Fazer na lua nova.


Culminãncia:
. Exposição de cartazes, pesquisas, jogos e brinquedos (feitos pelos alunos).
. Oficina para os pais ou responsáveis: jogar e confeccionar brinquedos com sucata.







PROJETO É BOM SABER


  
Identificação: EMEF. “Armelinda Espúrio da Silva”
Localização: Avenida João Coelho, nº 10, Jardim Nossa Senhora de Fátima - Hortolândia - São Paulo
Responsável pelo Projeto: Professora: Gildete dos Santos
Público alvo: 4º anos
Tema: AMBIENTE E MEIO AMBIENTE
Título de Projeto: É bom saber
Duração: Um bimestre
Nome fantasia: Garotada Esperta
Alunos: Diego Gonçalves Costa; Carlos Messias da Silva Alexandre; Marcos Rodrigues da Silva Júnior; Mariane Cristina da Silva; Mayara da Silva Santos




Justificativa
             O projeto “É bom saber” foi pensado para complementar as atividades desenvolvidas com o PESC (Programa de Ensino Sistematizado de Ciências) nos conteúdos ”Estados físicos, Ciclo e, principalmente, Tratamento da Àgua” enriquecendo o que já sabe.
            A água doce e potável é um recurso cada vez mais raro e caro, por causa do assoreamento (diminuição da profundidade e do volume de águas) e da contaminação dos rios. A água doce adequada ao consumo humano representa apenas 2% da água existente na Terra e está sujeita a usos irracionais e desordenados.           Desta forma o trabalho com o tema “É bom saber” proposto aqui, deverá apresentar aos alunos uma visão ampla que envolve inúmeros problemas enfrentados atualmente relacionados à poluição e escassez de água, e despertar em cada um, junto às suas famílias e à comunidade, a consciência e sensibilização em relação a mudanças comportamentais voltadas para o uso racional, para a conservação dos recursos hídricos e o direito de receber água potável em suas casas.



Objetivos gerais
·         Perceber os impactos negativos e positivos que o homem pode realizar na natureza, a partir de sua realidade social;
·         Perceber, em momentos de reflexão, a importância da água à vida, sensibilizando-os quanto ao uso diário;
·         Entender os serviços ambientais prestados pela água e a necessidade de sua preservação para o equilíbrio ambiental e o futuro do nosso planeta;
·         Adotar, por meio de atitudes cotidianas, medidas de valorização da água, a partir de uma postura crítica.



Objetivos específicos
·         Compreender a importância e a função da água como constituinte dos organismos vivos;
·         Verificar as doenças de veiculação hídrica e as medidas necessárias para evitá-las;
·         Assimilar que as doenças de veiculação hídrica são expressões dos desequilíbrios ambientais causadas pelas urbanizações realizadas de forma não planejada;
·         Conhecer a quantidade de água doce, salgada e potável do planeta e a distribuição da água no Brasil;
·         Reconhecer a importância do ciclo hidrológico como responsável pela renovação da água no planeta;
·         Distinguir os principais impactos das atividades humanas sobre os sistemas aquáticos;
·         Conhecer as características da água potável;
·         Diferenciar água potável de água contaminada;
·         Entender o funcionamento de uma estação de tratamento de água;
·         Compreender o processo de limpeza da água nas estações de tratamento.

                                                 
Material:
Livro do Pesc.
Apostila “Brasil 500 Anos: redescobrindo as nossas águas”.
Livros paradidáticos: Almanaque da Água( Sabesp); A água nossa de cada dia ( Ruth Gouvéa Duarte    ).   
Texto “Declaração Universal do Direito da Água”.
Globo terrestre.
Música de Guilherme Arantes, “Terra, planeta água”.
Computadores com acesso à Internet.
Lousa digital.
Vídeo e TV.
Rádio.
Caderno, caneta, lápis para registro.
Lápis de cor.
Guache.
Textos de jornais, revistas e gravuras.
Cartolina.
Sulfite 40.
Papel pardo.
Cola branca e colorida.
Tesoura sem ponta.
Sucata variada.
Mural disponível.


Procedimento
            O Projeto foi desenvolvido no decorrer das aulas de Ciências.
            Os recursos didáticos foram diversos; e as aulas foram expositivas e dialogadas, debates acerca de textos científicos, pesquisas na biblioteca da escola e pela Internet. Observações no âmbito familiar e escolar sobre o consumo e desperdício da água. 
            Houve execução de algumas atividades com participação dos responsáveis.         
            O encerramento foi realizado mediante a comunidade escolar por meio da exposição de cartazes informativos e experimento “Maquete sobre Estação de Tratamento da Água”.


Desenvolvimento:

1ª Atividade
            Apresentei a música Terra, Planeta Água de Guilherme Arantes e propus uma discussão com a classe sobre a letra da música. 
            Promovi um debate com a turma relativo a questão da água no planeta, relembrando os estudos realizados anteriormente.
Recapitulei que a água do planeta não se renova: ela sofre um ciclo de  permanência no meio ambiente, por isso, se a desperdiçarmos, a água acabará em menos tempo do que imaginamos.
            Utilizei o globo terrestre, mostrando a parte de água salgada em contraponto com a água doce.
            Montei um mural com a classe, mostrando e revisando o ciclo da água.
            Solicitei aos alunos uma pesquisa, pedindo que levassem para a aula reportagens sobre a água no planeta: desperdício falta de água em alguns locais, países que conseguiram reverter a falta ou escassez da água, poluição etc.

2ª Atividade
Na aula de Língua Portuguesa, solicitei aos alunos que contassem para os colegas o assunto de que trata sua reportagem pesquisada em casa e fizessem um resumo no caderno de aula. Fiz um sorteio de quem iria ler a reportagem para a classe.
Solicitei para alguns alunos que comentassem a matéria lida.
As reportagens acima pesquisadas foram afixadas no mural da sala.
Observação: Antes fiz um levantamento de quem trouxe a reportagem e tirei cópia de algumas para esses alunos.

3ª Atividade
Fiz a leitura do texto “Percebendo o seu valor (Brasil 500 Anos: Descobrindo nossas águas). Aproveitar a leitura para fazer um questionamento sobre a diferença entre água limpa e água poluída, fazendo com que os alunos diferenciem um tipo do outro.
            Em seguida  levei a turma para o laboratório do Pesc  da escola para que pudesse  ver, em microscópio, a diferença entre a água potável e a poluída (uma garrafinhas com água potável e outra com água poluída,  providenciadas com antecedência).
            Os alunos  registraram, com desenho, a aparência que viram nas lâminas.


4ª Atividade
            A partir da distinção entre água potável e poluída,  passei  para a classe o vídeo “Animais Unidos Jamais Serão Vencidos” (Konferenz der Tiere).”
            Em seguida fizemos discussão oral sobre a história, listando os pontos positivos e negativos na construção de uma represa.
           
Sinopse: Um grupo de animais vive em paz em território africano. Até que, um dia, a água simplesmente desaparece. Eles investigam o que possa ter ocorrido e descobrem que os homens construíram uma imensa represa, que deixou o local onde vivem totalmente sem água. Para reverter esta situação, os animais resolvem se unir e partir para a guerra contra os humanos.

 5ª Atividade
Levei os alunos ao laboratório de informática para pesquisar e registrar no caderno sobre as doenças de veiculação hídrica e as medidas necessárias para evitá-las.  Em seguida destacamos as doenças conhecidas na nossa região.

6ª Atividade
Fiz a leitura do livro “A água nossa de cada dia” (Ruth Goveia Duarte).   Em seguida lancei na lousa, solicitando o registro no caderno, questões de compreensão, focando a idéia central da história.
Propus a confecção de um cartaz com o título “Ações de cidadania”, para expor no lado externo da sala de aula.
8ª Atividade
Discuti com a turma como se faz para que a água própria para consumo chegue em nossas residências. Falei com a turma a respeito das ETA’s (Estação de Tratamento de Água).
Forneci o Xerox do esquema de estação de tratamento de água. Fizemos a leitura e comentário da importância de uma Estação de Tratamento de Água.  
Aproveitei para construir um filtro com a classe (um por aluno, utilizando garrafa pet), demonstrando, de maneira simplificada, o processo de filtração, que é uma das etapas realizadas nas estações de tratamento.

9ª Atividade
Para envolver os responsáveis nessa dinâmica passei na lousa, solicitando o registro no caderno, o registro do roteiro de uma entrevista feita em casa com o título: De que forma você usa a água.
Propus a construção de maquetes representando uma Estação de Tratamento de Água, para ser apresentada na FEIRA de CIÊNCIAS.
            Observação: Essas experiências foram incluídas na Feira de Ciências da Escola.






Bibliografia

Almanaque da água. Sabesp. São Paulo.
Brasil 500 Anos: REDESCOBRINDO AS NOSSAS ÁGUAS. Fundação Belgo Mineira.
DUARTE, Ruth da Gouveia. Água nossa de cada dia. São Paulo: Ioone, 2001.
Pesc: Ciências, Linguagem e Tecnologias.
Livro do PESC (Programa de Ensino Sistematizado de Ciências)  4ºano

Nenhum comentário: